“E
tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as cidades de
Judá, porque de ti sairá o chefe que governará Israel, meu povo. Herodes,
então, chamou os magos e perguntou-lhes sobre a época exata em que o astro lhes
tinha aparecido”. (Mt 2,6-7)
Três homens sábios vindos do Leste, chamados de Magos os quais seguiram
a estrela para Belém, em Israel para encontrar Jesus. Eles eram provavelmente
Medes da "clã" de Magnus da antiga Babilônia (moderno Iraque) e eram
excepcionais astrônomos.
Estudos mais acurados mostram que eles eram astrônomos e sem dúvida
sábios ("magos" significava homens de grande sabedoria) e eram de
origem real.
Seus nomes Baltazar, Gaspar e Belchior (em alguns países este ultimo é
chamado de Melchior) foram atribuídos a eles no século oitavo, segundo alguns
estudiosos, devido a uma visão de um santo. Suas relíquias estão em um
santuário em Colonha, na Alemanha.
A partir do século VI, porém, a Igreja passou a considerá-los reis e lhes nomeou pessoalmente, atribuindo a cada um deles características próprias. Assim, Melchior (quer dizer: “Meu Rei é Luz”) seria o representante da raça branca, européia, e dos descendentes de Jafé (terceiro filho de Noé e pai dos europeus); Baltasar (se traduz por “Deus manifesta o Rei”) representaria a raça amarela, habitante da Ásia e descendente de Sem (filho de Noé e pai dos asiáticos), enquanto Gaspar (significa “Aquele que vai inspecionar”) pertenceria à raça negra, proveniente da África e que teria como ascendente Cam (filho de Noé e pai dos africanos). O Evangelho quis nos mostrar com essa peça literária que, mesmo povos distantes e de culturas diferentes reconhecem em Jesus o Messias, o salvador do mundo.
Fonte: Tempos
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