sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A FAMÍLIA SALESIANA



     Finalizamos este mês de Agosto que foi todo dedicado a Dom Bosco e aos membros desta imensa e santa família. O santo dos Becchi ao longo de sua jornada como animador primeiro dos membros da Família Salesiana fomentou entre seus colaboradores um ardente desejo de perpetuar sua obra, vejamos o texto abaixo produzido pelo noviço José Junior sobre este vasto movimento.

O carisma suscitado pelo Espírito Santo a Dom Bosco, quando do surgimento da Congregação Salesiana, com o passar com tempo abriu-se como base para a instituição de outros grupos e/ou institutos religiosos.

     Hodiernamente, o conjunto de referidos grupos e congregações religiosas recebeu o nome de Família Salesiana, que possui um total de 30 (trinta) componentes, dentre eles: Sociedade de São Francisco de Sales (Salesianos de Dom Bosco), Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA), 



Associação dos Salesianos Cooperadores, Associação de Maria Auxiliadora, Associação dos Ex-Alunos e das Ex-Alunas de Dom Bosco, Instituto das Voluntárias de Dom Bosco, Filhas dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria, Apóstolas da Sagrada Família, Canção Nova, e outros.


     

Devemos agradecer a Deus pela formação da Família Salesiana, haja vista possuir uma grande missão na Igreja e na sociedade e, principalmente por acreditarmos ser obra de Deus em benefício de seus filhos amados, os jovens, particularmente os mais pobres, abandonados e em perigo.


Quer saber mais? Confira neste link http://www.sdb.org/pt

domingo, 26 de agosto de 2012

Namuncurá. Um jovem salesiano rumo aos altares de Deus!


Hoje veremos um jovem que desde pequeno encantou-se com o jeito Salesiano e desejou ardentemente entregar-se a Deus.


Zeferino, nasceu no dia 26 de Agosto de 1886, em Chimpay as margens do Rio Negro na Argentina. Depois de 11 anos de vida livre nos campos, o pai levou-o a Buenos Aires pois queria que se preparasse para ser defensor de sua raça. Mas logo entrou no ambiente Salesiano e desejou tornar-se o primeiro sacerdote araucano para evangelizar seus irmãos.  

Escolheu Domingos Sávio como modelo e durante 05 anos através do extraordinário esforço para se inserir numa cultura totalmente nova,torou-se ele mesmo um outro Domingos Sávio. Zeferino era exemplar na piedade, caridade e no bom cumprimento dos deveres.

E pouco a pouco o garoto que achava difícil "entrar na fila"  e "obedecer o sino" transformou-se num verdadeiro modelo e muitos testemunharam a respeito dele dizendo: "Era um modelo de equilíbrio, era arbitro nos recreios e seus colegas sempre o obedeciam, e com extrema devoção fazia o sinal da cruz e o ensinava a fazê-lo com extrema doçura". Os papéis pareciam invertidos: o índio convertia os brancos.

Foi então que Dom Cagliero mandou-o para o aspirantado em Viedma, para estudar latim. No ano seguinte levou-o para a Italia para que proseguisse os estudos de forma mais séria e num clima que parecia mais adequado à sua saúde. Zeferino era um excelente aluno, mas uma doença não diagnosticada o debilitava, porém ele nunca reclamava de nenhuma dor.

Quando foi hospitalizado em 28 de março de 1905 seu quadro já havia se gravado muito e no dia 11 de maio serenamente faleceu.  Em 1924 seus restos mortais foram levados para sua pátria e repousam em Fortín Mercedes, onde multidões de peregrinos acorrem para rezar e pedir graças. Foi beatificado em 11 de novembro de 2007 em Chimpay.
  


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Semana Missionária Vocacional



De 11 a 19, participamos da grande experiência de vivenciar a semana missionaria vocacional. Fomos organizados em três grupos e enviados ás Comunidades Salesianas de Guarapuava (PR), Ponta Grossa (PR) e Massaranduba (SC). Além da convivência fraterna com nossos irmãos salesianos que lá residem e trabalham, destacamos o carinho e acolhida demonstrada pelo povo de Deus e em especial pelos jovens da localidade. Ao todo foram aproximadamente 200 casas visitadas, 15 escolas, além de grupos jovens, catequese e pastorais paroquiais. Vejamos alguns relatos dessa experiência vivenciada:


Juliano Feitoza (Guarapuava- PR)


Em Guarapuava, sem dúvida, foi compartilhada uma experiência do amor de Deus entre os missionários e aqueles que aderiram à causa e conosco conviveram esta semana. Era possível perceber a alegria no rosto daqueles jovens, que animava e estimulava qualquer missionário a prosseguir em sua caminhada. Maravilhosa combinação foi vivenciar esta missão justamente na semana da família.



Raimundo Luan (Ponta Grossa-PR)


A experiência em Ponta Grossa foi muito rica. Verdadeiramente senti a fé e a hospitalidade daquela comunidade paroquial. Nas visitas aos colégios junto com os outros noviços, abordamos o seguimento de Cristo, vocação e o amor de Deus; dando ênfase ao exemplo que nos deu Dom Bosco, tudo com uma dose de muita alegria. Destaco a importante atuação dos padres daquela comunidade e a Coordenação do nosso grupo com o Pe. Assídio Deretti (vice-inspetor BPA)





 Lucas Leite (Massaranduba-SC)


Em  Massaranduba-SC, visitamos todas as escolas da cidade (desde o fundamental I ao Ens. Médio). Foram aproximadamente 3200 alunos atendidos, além de visitar oito comunidades e realizar formações com os pais dos catequizandos. Viver a semana do aniversário de Dom Bosco junto aos jovens e por em prática seu carisma e alegria, foi uma oportunidade de testemunhar Jesus Cristo de maneira jovem e atual, expressão e confirmação da nossa vocação.


Maria Auxiliadora dos Cristãos !



No ano de 1862, as aparições de Maria Auxiliadora na cidade de Spoleto marcam um despertar mariano na piedade popular italiana.


Nesse mesmo ano, Dom Bosco iniciou a construção, em Turim, de uma grande Basílica, que foi dedicada a Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos:
“Nossa Senhora deseja que a veneremos com o título de Auxiliadora: vivemos em tempos difíceis e necessitamos que a Santíssima Virgem nos ajude a conservar e defender a fé cristã”, disse Dom Bosco ao clérigo Cagliero.
 

A partir deste ano Dom Bosco, que desde pequeno aprendeu com Mamãe Margarida, a ter grande confiança em Nossa Senhora, ao falar da Mãe de Deus, lhe unirá sempre o título Auxiliadora do Cristãos.


Para perpetuar o seu amor e a sua gratidão para com Nossa Senhora e para que ficasse conhecido por todos e para sempre que foi “Ela (Maria) quem tudo fez”, quis Dom Bosco que as Filhas de Maria Auxiliadora, congregação por ele fundada juntamente com Santa Maria Domingas Mazzarello, fossem um monumento vivo dessa sua gratidão.

 
Dizia Dom Bosco: “A festa de Maria Auxiliadora deve ser o prelúdio da festa eterna que deveremos celebrar todos juntos um dia no Paraíso”.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Mamãe Margarida ...




Margarida Occhiena, a mãe de Dom Bosco, nasceu no Piemonte, norte da Itália, no povoado de Capriglio, no dia 01 de abril de 1788 e faleceu em Turim em 25 de novembro de 1856;
Margarida adquiriu, com a idade e a ação da graça divina, o espírito de fortaleza, a confiança ilimitada em Deus, o equilíbrio da prudência e do são critério. A maneira simples, desembaraçada, franca e firme no falar, no decidir, no agir.

Casou-se em 06 de junho de 1812 com Francisco Luís Bosco, viúvo de primeiras núpcias, cujo filho Antonio, então com 04 anos, ela adotou, criou e o educou como seu, com todo o carinho como fizera com seus próprios filhos: José e João Melquior.
Apenas cinco anos durou o enlace que tão bem iniciara. Francisco Bosco, vindo do campo suado, entrou na adega fria pouco depois de sair já começou a sentir-se mal. Uma febre violenta apossou-se dele. Mal podia respirar. Era a pulmonite, foi fulminante, não resistiu e morreu logo depois, no dia 11 de maio de 1817.

Margarida tirou a aliança do dedo de Francisco e colocou-a em seu dedo junto com a sua. Era a recordação que dele quis guardar. Fidelidade e amor até a morte. Sempre que vinham lhe dizer que seria bom para ela aceitar algum pretendente ( o que não faltava ), para ajudar a criar os filhos, ela mostrava as duas alianças.
Tinha agora dupla missão: ser mãe e pai, disse certa vez: “Não os abandonarei jamais, ainda que me ofereçam todo o ouro do mundo”.

A jovem camponesa, robusta, forte, acostumada às labutas diárias da vida da roça, viúva tão cedo, desdobrou no trato da terra, nos cuidados da família, na educação dos filhos.
Enfrentava dificuldades, arcava com canseiras, com o preparo da terra, com as sementeiras, o plantio, as podas, as colheitas, o armazenamento, tantas trabalheiras mais, próprias da vida do agricultor.Suas mãos, mesmo calejados, eram suaves, carinhosas, em acariciar os filhos, em arrumá-los, vesti-los, em oferecer-lhes segurança e fortaleza que dificilmente outra mãe lhes poderia dar. Só a fé em Deus evitara que sucumbisse.

Quis sempre o melhor para os filhos e sentindo a vocação de João Bosco para o sacerdócio, tudo fez para vê-lo realizar seu sonho.Certa vez decidiu chamar Joãozinho e conversou com ele. Em meio às lágrimas decidiram que Joãozinho devia sair de casa e ir procurar trabalho nos sítios vizinhos. João sabia das dificuldades que iria enfrentar, todavia, obedeceu a mãe que como ele também sofria.

Apesar de extrema, tal atitude foi a mais correta que se podia tomar e, a despeito de tudo,    ( o futuro provará ), foi daí que se deslanchou a carreira do nosso caro santo.
Na vida dos grandes santos, a presença da mãe na formação dessas extraordinárias personalidades é quase uma constante.Com Dom Bosco não foi diferente.

Certa vez, a família ajoelhada rezava as orações da noite. Entoava-se o Pai Nosso. Ao chegar ao perdoai as nossas ofensas..., Margarida suspendeu a prece e, dirigindo-se a Antonio:
__ Você não deve rezar esta parte que segue.
__ Por que, mãe? Retrucou o rapaz admirado.
 __ Porque você vive brigando com seu irmão. Não perdoa nunca. Se você rezar, estará mentindo e não se mente para Deus!
Houve um momento de silêncio, reflexão e, por fim, Antonio disse constrangido:

__ Mãe, perdoa-me. Vou procurar não fazer mais. Ao que Margarida, sorriu para o enteado e continuou: __ assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido ....

Mamãe Margarida foi convidado por Dom Bosco para morar junto dele e dos meninos, pois sua presença o ajudaria com a educação dos meninos. Seria bom que Margarida ficasse no meio deles para impedir que cometessem alguma falta, sobretudo quando havia convidados.
         Não é o meu lugar, dizia ao filho. A presença de uma mulher destoaria ali. Mas mesmo assim Dom Bosco  insiste e ele aceita, vai morar com ele em Turim e larga todo o sossego dos Becchi.
Um jovenzinho chegou ao Oratório numa tarde chuvosa, todo encharcado.
Margarida recebeu-o carinhosamente, fê-lo sentar-se junto ao fogo e, quando sua roupa ficou seca, pôs-lhe diante um fumegante prato de sopa de pão.
Dom Bosco encontrou-o já bem alimentado e disposto. Órfão, viera de Valsesia a procura de trabalho.
__ E agora, onde queres ir?
__ Não sei mesmo. Por favor, dê-me um lugarzinho para passar a noite.
__ Se você concordar, arranjarei um cantinho para ele passar a noite e, amanhã, Deus proverá.
__ Na cozinha! E se ele fugir com as panelas?
         Margarida trouxe alguns tijolos, duas tábuas, o colchão de D Bosco, lençol, um cobertor.
À beira da caminha improvisada, Margarida fez um pequeno sermão ao menino: falou-lhe da dignidade do trabalho, da lealdade e da religião.
Puxando o cobertor para cobri-lo melhor, sussurrou-lhe no ouvido: Boa noite filho!
__ Obrigado mamãe! Boa noite! Sussurrou-lhe o jovenzinho.  E dormiu ...

Desde então, seguindo o seu exemplo, em todas as casas salesianas do mundo, o diretor ou quem o substitui, antes que os meninos e os salesianos vão dormir, dirige-se a eles um palavra amiga, lança-lhes uma semente nos sulcos da alma e lhes dá o “boa noite”. O bom senso e o zelo apostólico de Mamãe Margarida, tornaram-se norma, recurso educativo.

Assumiu sua cruz com resignação e alegria, permanecendo no Oratório com Dom Bosco, até a morte no dia 25 de novembro de 1856. Morreu em Turim. De pneumonia, no dia 25 de Novembro de 1856, com 68 anos. Acompanharam-na ao cemitério muitos meninos que a choraram como se chora a perda da própria mãe. Gerações de Salesianos a chamaram de Mamãe Margarida, e foi declarada serva de Deus e aguardamos sua causa ser introduzida e quem sabe poderá ser declarada santa, colocando-se ao lado de seu filho Joãozinho nos altares de Deus !

terça-feira, 21 de agosto de 2012

PAPA PIO X...padroeiro da Inspetoria de Porto Alegre (BRA)


O seu lema era "Renovar todas as coisas em Cristo", expresso na sua encíclica E Supremi Apostolatus. Por esta razão, foi um defensor intransigente da ortodoxia doutrinária e governou a Igreja Católica com mão firme numa época em que esta enfrentava um laicismo muito forte e diversas tendências do modernismo, encarado por ele como a síntese de todas as heresias nos campos dos estudos bíblicos e teologia.


Pio X introduziu grandes reformas na liturgia e codificou a Doutrina da Igreja Católica, sempre num sentido tradicional e facilitou a participação popular na Eucaristia. Foi um Papa pastoral, encorajando estilos de vida que refletissem os valores cristãos. Permitiu a prática da comunhão eucarística frequente e fomentou o acesso das crianças à Eucaristia quando da chegada à chamada idade da razão. Promoveu ainda o estudo do canto gregoriano e do catecismo (ele próprio foi autor de um catecismo, designado por Catecismo de São Pio X). Criou a Pontifícia Comissão Bíblica e colocou as bases do Código de Direito Canônico, promulgado em 1917 após a sua morte. Publicou 16 encíclicas. No Brasil foi o fundador da Diocese de Taubaté, no Estado de São Paulo.

Pio X não receou provocar uma crise com a França quando condenou o presidente francês por visitar Victor Emmanuel III, Rei de Itália, com quem a Igreja estava de más relações desde a tomada dos Estados Papais na unificação italiana, em 1870. Entre as consequências deste embate cita-se a completa separação entre Igreja e Estado em França e a expulsão dos Jesuítas. Teve como secretário de Estado o famoso cardeal Merry del Val.

Na lápide do seu túmulo na Basílica de São Pedro no Vaticano, lê-se: A sua tiara era formada por três coroas: pobreza, humildade e bondade. Foi beatificado em 1951 e canonizado em 3 de Setembro de 1954 por Pio XII. A Igreja celebra a sua memória litúrgica no dia 21 de Agosto. É actualmente o patrono dos peregrinos enfermos e é considerado como o maior dos Papas do século XX, disputando tal título com o Papa João Paulo II.

domingo, 19 de agosto de 2012

Miguel Rua: "Ele fez da fonte um rio"






Miguel Rua nasceu em Turim no dia 9 de junho de 1837, foi o primeiro sucessor de Dom Bosco !






Certo dia, Dom Bosco distribuía algumas medalhas aos seus meninos. Miguel era o último da fila e chegou atrasado, mas ouviu Dom Bosco dizer: "Toma, Miguelzinho!".
O padre, porém, não lhe estava dando nada, mas acrescentou: "Nós dois faremos tudo meio a meio", e assim foi de fato.

Colaborador da Companhia da Imaculada com Domingos Sávio, foi aluno modelo, apóstolo entre os colegas.
Dom Bosco lhe disse: "Preciso de ajuda. Farei com que recebas a veste dos clérigos; estás de acordo?". "De acordo!", respondeu.
 
Em 25 de março de 1855, nos aposentos de Dom Bosco, nas mãos do fundador, fez os votos de pobreza, castidade e obediência. Era o primeiro Salesiano. Começa a trabalhar intensamente: ensina matemática e religião; assiste no refeitório, no pátio, na capela; tarde da noite, copia numa bela caligrafia as cartas e as publicações de Dom Bosco, e, enfim, estuda para ser padre. Tinha apenas 17 anos!

Em 1859, Rua acompanha Dom Bosco na audiência com o Papa Pio IX para a aprovação das Regras e, ao retorno, é-lhe confiada a direção do primeiro oratório em Valdocco. Foi ordenado sacerdote em 28 de julho de 1860.

Dom Bosco escreve-lhe um bilhete: "Verás melhor do que eu a Obra salesiana atravessar os limites da Itália e estabelecer-se no mundo".
O Padre Rua abre a primeira casa salesiana fora de Turim, em Mirabello.
Poucos anos depois, retorna a Valdocco, substituindo e assistindo Dom Bosco em tudo.

Em novembro de 1884, o Papa Leão XIII nomeia o Padre Rua vigário e sucessor de Dom Bosco, que morrerá em seus braços quatro anos depois.

O Padre Rua, considerado então a regra viva, torna-se paterno e amável como Dom Bosco.
Enfrenta e supera inúmeras dificuldades no governo da Congregação. Consolida as missões e o espírito salesiano.

Morreu no dia 6 de abril de 1910, com 73 anos. Com ele, a Sociedade passou de 773 a 4000 Salesianos, de 57 a 345 Casas, de 6 a 34 Inspetorias em 33 países.

O papa Paulo VI beatificou-o em 1972, dizendo: "Ele fez da fonte um rio"

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

PARABÉNS Joãozinho Bosco !!


Dom Bosco hoje completaria 197 anos de idade, o apóstolo dos jovens gastou sua vida pela evangelização da juventude do seu tempo, caminhou sempre a frente do seu tempo sendo inovador e audacioso. 

Portador de extrema confiança em Deus não mediu esforços para que seus jovens experimentassem a bondade de Deus e a alegria da vida e a presença confortante de Maria Auxiliadora. 

http://www.youtube.com/watch?v=1rM-AV9ucd4


Por isso disponibilizamos um link de um vídeo produzido pela Canção Nova do lugar onde ele nasceu e viveu até os 16 anos de idade e é meta de peregrinação de visitantes de todo o mundo.

Parabéns ao pai e mestre da Juventude \0/ 
















quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Artêmides Zatti...o santo da Patagônia !





Artémides era italiano, nasceu em Boreto, no dia 12 de dezembro de 1880, sendo batizado nesse mesmo dia. Os seus pais, Albina Vechi e Luís Zati, eram muito pobres e o levavam para trabalhar com eles nas plantações rurais. Devido à imensa dificuldade financeira, em 1897 a família emigrou para a Argentina, com destino a Baía Blanca, onde se fixaram.

Durante dois anos, o jovem Artémides trabalhou numa olaria, fabricando tijolos, enquanto frequentava a paróquia dos salesianos, cujo pároco, se tornou um grande amigo e seu diretor espiritual. Ao completar vinte anos, demonstrando grande espiritualidade, seguiu o conselho do pároco, ingressando no seminário salesiano de Bernal, como aspirante.

Nesta ocasião foi encarregado de dar assistência a um jovem sacerdote tuberculoso, desta maneira contraiu também o vírus desta doença, que até então era incurável. Foi enviado para a Patagônia, cujo ar muito puro da cidade de Viedma, associado ao tratamento no hospital de São José, eram os mais indicados para a cura.

Passando um longo período de convalescença, se tornou sensível ao problema das pessoas pobres que sofriam nos hospitais e nas casas, quase sempre sem ter condições para comprar os remédios do tratamento. Assim, aconselhado pelo padre Garrone, diretor do hospital, prometeu à Virgem Auxiliadora, que se consagraria ao cuidado dos enfermos, caso fosse curado, fato que ocorreu gradualmente durante dois anos, quando recebeu alta hospitalar.

Em 1906, entrou no noviciado e passados cinco anos fez a profissão perpétua. Nesse mesmo ano, o padre Garrone faleceu e Artémides convocado para gerir o hospital e administrar a farmácia. Seis anos depois, em 1917, ele se diplomou como enfermeiro e farmacêutico, aprimorando seu ministério e dedicação aos enfermos, com o conhecimento e o saber nestas áreas da medicina. O seu interesse e a sua dedicação aos enfermos aumentavam com o passar dos anos e, à paixão pelo seu ministério, acrescentava-se também a sede pelo conhecimento da ciência e do saber, sobretudo no campo da medicina.

 Em 1917 obteve o título de "Idóneo em Farmácia" e o certificado de "Enfermeiro profissional".
Alguns anos mais tarde, em 1934, viajou até à sua terra natal, a Itália, para participar na cerimónia de Canonização de Dom Bosco, cujo exemplo de vida e de apostolado o marcou profundamente. Quando regressou à sua terra de adopção e de missão na América do Sul, dedicou-se ainda mais apaixonadamente aos seus doentes.

Quando, em 1935, foi consagrado o novo bispo de Viedma, por falta de uma sede episcopal adequada na Patagônia, ficou decidido que o hospital de São José seria demolido, para ali se construir o edifício da Cúria. Entretanto a atividade hospitalar de Artémides continuou em pleno ritmo ainda por muitos anos, até que, em meados de 1950, caiu de uma escada. Durante os exames, os médicos descobriram que ele tinha um tumor no fígado.

No dia 15 de março de 1951, ele faleceu serenamente, já com fama de santidade, após uma vida de oração, trabalho e austeridade. Em 1980 o Bispo de Viedma, D. Hesayne, introduziu a Causa de Beatificação de Artémides Zatti. O Papa João Paulo II beatificou Zatti, em 2002, indicando o dia de sua morte para a celebração de seu culto. Seus restos mortais repousam na capela dos salesianos de Viedma, Argentina.

A produtora argentina San José lançou um documentário sobre a vida do beato Artémides Zatti, irmão coadjutor salesiano, o santo enfermeiro da Patagônia.

 “Se algum dia a anacrônica fisionomia do “parente de todos os pobres” chegasse às telas, não duvido que esse magnífico meio de expressão de ideias seria um novo trampolim para levantar Zatti até a altura em que, inconscientemente, ele se colocou com sua austeridade de vida, sua luminosa irradiação social e a firmeza incontrastável de sua fé”.


Fonte: site Paulinas, Santa Sé, Zenit

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

UMA JOVEM CORAJOSA...

Hoje falaremos sobre a jovem Laura, que corajosamente prometeu sua vida para Deus em troca dos pecados de sua mãe...



Laura do Carmo Vicuña, filha primogênita de José Domingos Vicuña e de Mercedes Pino, nasceu em Santiago do Chile a 5 de abril de 1891, às 22:00 horas, na rua Mapocho, nº 62, pouco distante do rio do mesmo nome. O batismo de Laura foi retardado por causa de agitação e desordem reinantes na capital, quando da guerra civil entre balmacedistas e revolucionários. Vindo ao mundo a 5 de abril, domingo "in albis", só foi levada à Paróquia de Sant'Ana a 24 de maio próximo, festa da Santíssima Trindade. À nova filha da Igreja foi imposto o nome de Laura do Carmo, o que prova o espírito cristão de seus pais. Figuram como padrinhos de Laura, no batismo, um certo Venceslau Calderón e uma tal Rosária Rojas, dos quais apenas se conserva o nome. A cerimônia foi efetuada pelo Pároco Pe. Bernardo Aranguiz e nada teve de particular.

Os Vicuña, família aristocrática chilena, foram obrigados ao exílio por causa da revolução. Refugiaram-se em Temuco, numa casa pobre. Em 1893, em Temuco, nasceu Júlia Amandina, trazendo um sopro de alegria à pobre casa de José Domingos de Vicuña e Mercedes Pino. Poucos meses após o nascimento de Júlia, acometido por um mal súbito, José Domingos fechava precocemente os olhos ao mundo, deixando esposa e filhas no mais cruel abandono: "Laura, a minha doce e inesquecível amiga de Colégio, disse-me haver sabido da mãe que seu pai falecera com poucos dias de enfermidade, talvez pneumonia; que tinha sido militar e que era muito bom!" (Depoimentos da irmã Mercedes Vera), e a esposa Mercedes Pino descrevia assim o esposo: "Baixote de estatura, cabelos loiros, olhos azuis e de porte nobre", a mesma acrescenta: "Laura era o retrato do pai".
A estada em Temuco prolongou-se por seis anos, de 1893 a 1899, ou seja, da morte de José Domingos Vicuña até a mudança de Mercedes Pino para Junin de Los Andes – Argentina, quando Mercedes precisou refugiar-se com as duas filhas: "A minha querida filha nunca me deu desgosto algum; desde pequena foi obediente e boazinha" (Mercedes Pino).



A partida das Missionárias Salesianas para as bandas do Neuquén - Argentina, aumentou em Mercedes Pino, o desejo de imitar-lhes o exemplo. Já de algum tempo andava ela acariciando o sonho de tentar a sorte em outras paragens. Decidiu então emigrar para além da Cordilheira; em linha reta, seriam aí umas centenas de quilômetros: "Mercedes Pino transferiu-se do Chile para a Argentina, para fugir à baixa condição a que se vira reduzida; mas piorou a sua sorte" (Josefina Ferré).

A etapa inicial de Mercedes Pino na Argentina foi Ñorquín, na extrema ponta setentrional do Neuquén. Foi brevíssima a sua permanência nesse povoado, depois desceu pelo vale do rio Agrio até Las Lajas, vilinha de umas poucas centenas de habitantes. O Pe. Augusto Crestanello, diretor espiritual e confessor de Laura escreve: "Seja em Ñorquín, seja em Las Lajas, onde passou algum tempo, deixou Laura ótimas impressões nos que dela se acercaram. Ela própria lembrava-se muitas vezes, com afeto, das amizades contraídas naqueles lugarejos; e gostava de recordar as companheiras mais virtuosas com que tratara".


Mercedes Pino matriculou as filhas no Colégio de Maria Auxiliadora em Junin de Los Andes no início de 1900, sendo diretora, Irmã Ângela Piai.
A 01 de abril, segunda-feira santa, abriu-se o ano escolar de 1900. A crônica, reduzida como a do ano anterior, assinala a presença de 14 alunas internas e 19 externas: 33 ao todo: "Meninas da roça, pobrezinhas, humildes, de casca dura e deselegantes... que mais facilmente empunham as rédeas do cavalo que a pena ou a agulha... selvagens caipirinhas que é preciso domesticar" (Crônicas).

Em 1900, no Colégio, Laura foi classificada entre as alunas de segunda ou terceira elementar; Júlia, entre as pequeninas da primeira. Concluiu também com sucesso, os anos de 1901 e 1902, sendo que neste mesmo ano, ela recebeu o sacramento da Crisma, conferido por Dom Juan Cagliero, filho predileto de São João Bosco. Dom Cagliero morreu em Roma em 1926, seu corpo descansa na catedral de Viedma - Argentina. Pediu insistentemente para ser Filha de Maria Auxiliadora. Por causa da situação da mãe, não foi aceita.

Já então conhecia a Irmã Azócar as duas irmãs, e mostrava apreciar Laura pela boa vontade que a animava e a tornava apontada entre as mais solícitas e caprichosas no cumprimento dos múltiplos deveres da vida colegial, e também da vida espiritual.


Laura Vicuña amava ardorosamente a Jesus Sacramentado e Maria Santíssima, rezava com fervor e se sacrificava pela conversão do próximo; era dócil e obediente às Irmãs do Colégio, ao ponto de, por obediência, plantar um galho seco de roseira, e a mesma brotou e permanece até hoje. Laura amava todas as religiosas, mas tinha por modelo a Irmã Ana Maria a quem imitava nas virtudes.

Com o passar do tempo, Laura descobriu que a sua mãe vivia em pecado, morando com o rude fazendeiro Manuel Mora: "A primeira vez que expliquei o sacramento do matrimônio, Laura desmaiou, certamente porque pelas minhas palavras percebeu que a mãe vivia em estado de culpa..." (Irmã Azócar).
Laura sentia pavor em passar as férias na Estância Quilquihué (lugar dos falcões), justamente porque devia enfrentar o monstro Manuel Mora que não a deixava em paz, e tentou violentá-la por várias vezes.
Laura fez a Primeira Comunhão no dia 02 de junho de 1901, na capela do colégio salesiano ou na igrejinha paroquial de Junín. Vestida de branco, coroada de flores, com a alegria a irradiar-lhe do rosto, Laura foi ao encontro do Amigo da alma. Seus propósitos:
"Primeiro. Ó meu Deus, quero amar-vos e servir-vos por toda a vida; por isso eu vos dou a minha alma, o meu coração, todo o meu ser".
"Segundo. Antes morrer que ofender-Vos com o pecado; por isso tenciono mortificar-me em tudo o que me afasta de vós".
"Terceiro. Proponho fazer tudo quanto puder para que vós sejais conhecido e amado e para reparar as ofensas que recebeis todos os dias dos homens, especialmente das pessoas de minha família".
"Meu Deus, dai-me uma vida de amor, de mortificação, de sacrifício".

 Vendo a mãe na companhia de Manuel Mora, Laura resolve dar tudo: oferecer a vida pela conversão da mãe. Aumentou sua ascese e, com o consentimento do confessor Pe. Augusto, abraçou, com voto, os conselhos evangélicos. Já consumida pelos sacrifícios e pela doença, foi espancada por Manuel Mora ao rejeitar mais uma vez suas pretensões.
A partir desse momento, a saúde de Laura Vicuña começa a debilitar-se. O Retiro Espiritual de 1903 foi o último acontecimento na vida colegial de Laura.

As meditações sobre o fim do homem, a salvação da alma, a morte, a misericórdia, o paraíso, rasgaram uma fresta para a eternidade e a prepararam para o grande passo.
No dia 22 de janeiro de 1904, que devia ser o último dia da sua vida terrena, a "...pobrezinha, reduzida a pele e osso, pôde receber a Santíssima Eucaristia como Viático" (Francisca Mendoza).

À tarde do mesmo dia, Laura Vicuña chama a mãe e lhe diz: "Mãe, há dois anos ofereci minha vida a Deus em sacrifício para obter que não vivas mais em união livre. Você deve separar-se deste homem e viver santamente. Antes de morrer terei a alegria de seu arrependimento e seu pedido de perdão a Deus e que comeces a viver santamente?". A mãe, entre lágrimas, lhe diz: "Sim, minha filha, amanhã cedo vou à igreja com Amandina e me confesso".


A exausta menina beijou repetidas vezes o crucifixo que tinha nas mãos. Olhou para a fita azul que entretecia a inicial do nome de Maria e disse baixinho: "Obrigada, Jesus! Obrigada, Maria! Agora morro contente", serenamente expirou: "Laura morreu falando" (Júlia Cifuentes). 

Foi às 16 horas, sexta-feira, 22 de janeiro de 1904. O Pe. Crestanello escreve que Laura morreu às 18:00 horas: "Eram seis da tarde, e Laura não existia mais"(Vida, p. 88-90). Faltavam 2 meses e poucos dias para Laura completar 13 anos. Seu corpo repousa na capela das Filhas de Maria Auxiliadora, em Bahía Blanca.

 No centenário da morte de Dom Bosco, Laura, que tinha dado a vida pela virtude mais cara ao Mestre, foi beatificada por João Paulo II em Castelnuovo Don Bosco, na presença de milhares de jovens, em 3 de setembro de 1988



sábado, 11 de agosto de 2012

São Domingos Sávio...um santo jovem, um jovem santo !


Continuando a série sobre Dom Bosco e seus mais estimados filhos, apresentamos hoje são Domingos Sávio.

Filho de Carlos Sávio e Brígida Agagliate, Domingos Sávio nasceu em Riva, vila de Castelnuovo de Asti, em 2 de abril de 1842.
Desde pequeno foi dotado “de uma índole doce e de um coração formado para a piedade, aprendeu com extraordinária facilidade as orações da manhã e da noite, que rezava já quando tinha apenas quatro anos de idade”.
No ano de 1847, os Sávio partem para um lugar, chamado Murialdo, D. Brígida trabalhava como costureira, além de cuidar dos afazeres domésticos, e Seu Carlos Sávio, além de ferreiro, trabalhava no campo.

O Capelão de Murialdo era o Padre João Zucca, Sacerdote Santo e piedoso que logo percebeu no pequeno Domingos Sávio um perfume de Santidade.
Numa fria manhã de inverno, por volta das 5 horas. Padre João ao abrir a Igreja para a primeira missa, encontra o pequeno Domingos, envolto em agasalhos, na escadaria aguardando a missa, tinha apenas 5 anos de idade. Daquele dia em diante Domingos Sávio começou a servir nas missas como coroinha.
Aos doze anos de idade ocorreu um fato decisivo em sua vida: o encontro com São João Bosco, que o acolhe, como padre e diretor, em Valdocco (Turim) convidando-o para cursar os estudos secundários. Ao descobrir então os altos ideais de sua vida como filho de Deus, apoiando-se na amizade com Jesus e Maria, lança-se à aventura da santidade, entendida como entrega total a Deus, por amor. Reza, coloca empenho nos estudos, sendo o companheiro mais amável. Sensibilizado no ideal de são João Bosco, "Dai-me almas" deseja salvar a alma de todos e funda a companhia da Imaculada, da qual sairão os melhores colaboradores do fundador dos salesianos.

Entretanto, a frágil saúde de Domingos piorou e ele foi enviando para Mondonio para uma mudança de clima. Foi diagnosticado como tendo tuberculose e logo começou a sangrar e isso apressou sua morte. Ele recebeu os últimos sacramentos e pediu ao padre para ler a oração dos mortos e no final ele sentou-se e disse: "Adeus meu caro padre”; sorriu e exclamou: ”Estou vendo coisas maravilhosas" e logo depois ele morreu sorrindo tão calmo e feliz, que ninguém duvidou de sua visão do paraíso.

Pouco tempo depois, São João Bosco escreveu sua biografia, o que contribuiu para a sua canonização. No dia 12 de junho de 1954 Pio XII o eleva a honra dos altares. Ele foi a pessoa mais jovem a receber a canonização, na história da Igreja. É considerado padroeiro das gestantes e dos jovens que são acusados em falso.







Confira alguns vídeos sobre o jovem Sávio:


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Madre Mazzarello (FMA)


Hoje falaremos de uma pessoa que impulsionada por Dom Bosco deu início ao ramo feminino dos Salesianos e fundou as “Filhas de Maria Auxiliadora”.



Maria Domingas nasceu no dia 09 de maio de 1837, em Mornese Na família foi formada numa piedade sólida, numa laboriosidade incansável e grande senso prático e profundidade de discernimento que manifestou depois, também como Superiora. Aos 15 anos, inscreveu-se na Associação das Filhas de Maria Imaculada e se abriu para o apostolado em meio às meninas do lugar.

A grave doença do tifo, contraída aos 23 anos, teve nela uma forte ressonância espiritual: se, por um lado, a experiência da fragilidade física tornou mais profundo o seu abandono em Deus, por outro lado a impeliu a abrir uma oficina de costura para ensinar às meninas o trabalho, a oração e o amor de Deus.

Graças à intensa participação aos sacramentos e sob a direção sábia e iluminada do Padre Pestarino, fez grandes progressos na vida espiritual. Por ocasião da visita de Dom Bosco a Mornese (08-10-1864) ela disse:
 "Dom Bosco é um Santo, e eu sinto isso!". 

Em 1872, Dom Bosco escolheu-a para dar início ao Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora. Como Superiora, revelou-se hábil formadora e mestra de vida espiritual; tinha o carisma da alegria serena e tranquilizadora, irradiando contentamento e atraindo outras jovens para se dedicarem à educação da mulher. 

O Instituto progrediu rapidamente. Ao morrer, ela deixou às suas filhas uma tradição educativa toda permeada de valores evangélicos: a busca de Deus conhecido através de uma catequese esclarecida e de um amor ardente, a responsabilidade no trabalho, a franqueza e a humildade, a austeridade de vida e a alegre doação de si. 

Morreu em Nizza Monferrato, no dia 14 de maio de 1881. Seus restos mortais são venerados na Basílica de Maria Auxiliadora, em Turim.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Visita Canônica Inspetorial


















Recebemos em nossa comunidade o Pe. Inspetor Orestes Fistarol nesta última semana, a chamada visita inspetorial. Esta visita tem por finalidade verificar o andamento da comunidade, pontos a crescer e todas atividades que estão sendo desenvolvidas. 



Além da visita inspetorial nos alegramos com a visita do bispo emérito Dom Fedalto, que partilhou conosco um pouco de sua vida e experiências junto ao clero de Curitiba.  Que Deus abençoe nosso superior Pe. Orestes e cumule de bençãos o afetuoso Dom Fedalto. 

domingo, 5 de agosto de 2012

Mês de Agosto é mês de Dom Bosco !


Iniciaremos neste mês uma série de postagens sobre importantes membros da Família Salesiana, começaremos por nosso santo fundador São João Bosco.


Sonho dos 9 anos de Dom Bosco:


João Bosco nasceu no Colle dos Becchi, no Piemonte, Itália, uma localidade junto de Castelnuovo D’asti a 16 de agosto de 1815. Era filho de humilde família de camponeses. Órfão de pai aos dois anos, viveu sua mocidade e fez os primeiros estudos no meio de inumeráveis trabalhos e dificuldades. Desde pequeno sentiu-se impelido para o apostolado entre seus jovens colegas. Sua mãe Margarida, que era analfabeta, mas rica de sabedoria cristã, com a palavra e com o exemplo animava-o no seu desejo de crescer em virtude diante dos olhos de Deus.


E após um sonho, descobriu que havia sido escolhido para uma missão muito especial, cuidar dos jovens e leva-los a Deus, porém sendo filho de camponeses as dificuldades financeiras e o trabalho no campo tornaram –se empecilhos para que João pudesse estudar e concretizar o chamado de Deus, mesmo diante de todas as dificuldades nunca desistiu. Durante um tempo prestou toda a espécie de serviços. Foi costureiro, sapateiro, ferreiro, carpinteiro e, ainda nos tempos livres, estudava música.

Queria vivamente ser sacerdote. Dizia: "Quando crescer quero ser sacerdote para tomar conta dos meninos. Os meninos são bons; se há meninos maus é porque não há quem cuide deles". Em 1835 entrou para o seminário de Chieri. Ordenado Sacerdote em 1841 iniciou no dia 8 de dezembro desse mesmo ano tornou-se amigo de um jovem  rapaz de nome Bartolomeu Garelli, que havia sido expulso pelo  sacristão por não saber ajudar nas funções da santa missa. 

Começava assim a obra dos Oratórios Festivos, destinada, em tempos difíceis, a preservar da ignorância religiosa e da corrupção, especialmente os mais jovens.
Dom Bosco ao longo de sua jornada conquistou muitos e bons amigos como por exemplo Domingos Sávio, Luís Comollo, Miguel Rua, Maria Mazzarrello , além de outros dos quais o seu carisma alcançou ao longo do tempo como a jovem chilena Laura Vicuña.

Em breve saberemos mais a respeito deles.