domingo, 12 de outubro de 2014

Viva Nossa Senhora Aparecida

Feliz aquela que acreditou
“Alegra-te favorecida o Senhor está contigo.” (LC 1, 28). Maria é a fiel discípula que ouvindo a voz de Deus põe-se a segui-Lo.
Ao refletirmos: a importância da vocação de Maria nesse mês de outubro em que comemoramos o dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Somos convidados a contemplar o mistério da sua resposta humilde e generosa ao projeto de amor do Pai. Ela foi fiel e perseverante até o fim.
Quando voltamos nosso olhar para a história do Brasil - no rio Paraíba em que os pescadores encontraram a imagem de Nossa Senhora Aparecida - temos a certeza de que Deus ama muito a nação brasileira e tem por cada um de nós um carinho enorme. Por isso concede-nos a graça de termos Nossa Senhora como nossa mãe. Ela é muito zelosa e cuida de seus filhos com muita estima intercedendo a Deus por todas as nossas necessidades, suplicas, mas também agradece a Ele por todas as conquistas que fazemos ao longo da vida.
Vivemos um período difícil. Grandes mudanças nos tempos atuais. Atravessamos uma crise vocacional em toda a Igreja, principalmente nas famílias. Não devemos desanimar diante de tudo isso, mas ter esperança que Cristo caminha conosco e não nos abandona jamais, por isso o nosso coração arde pelo caminho. Que a mãe Aparecida continue a ser nosso exemplo de esperança e guie-nos no caminho até o encontro com seu Filho.

N. Weliton, BBH

sábado, 11 de outubro de 2014

Mês Missionário

As origens do discípulo-missionário
Neste mês, que a Igreja Católica volve o seu olhar para as missões, é preciso voltar as nossas origens missionárias, isto é, aos primeiros envios missionários feitos pelo próprio Jesus, e olharmos para as suas motivações e intenções ao enviar os discípulos. Para, assim, podermos compreender o que faz o coração do discípulo-missionário arder para anunciar o Reino de Deus. 
Encontramos algumas dessas evidências no Evangelho de Lucas: “Um pouco depois, o Senhor designou outros setenta e dois e os enviou à frente, de dois a dois, a todas as cidades e lugares onde pensava ir.” (Lc 10,1). Ele enviou os seus onde pensava ir, pois talvez não fosse passar por aquelas localidades, mas enviou-os para anunciar a boa nova do Reino de Deus. Devemos fazer esta pergunta: Onde Ele, hoje, pensa ou quer ir? Entretanto, não devemos controlar a resposta desse questionamento, direcionando-o para onde nós queremos que Ele vá! Jesus irá, realmente, onde se necessita do Reino de Deus.
Os discípulos são chamados a seguir o Senhor mais de perto para aprender, com os seus gestos, palavras e ações, serem testemunhas do amor do Pai àqueles que mais precisam. Porém não devem ficar eternamente em cima do monte Tabor, porque o batizado ao assumir sua vocação de discípulo-missionário deve descer até a planície e ser outro Cristo no mundo. Hoje, Jesus não tem pernas, nem braços e corações físicos. Portanto, neste mês das missões, convido você, leitor, a assumir sua vocação de ser: as pernas de Jesus, que levam o Evangelho a toda parte; os braços de Jesus, para abraçar, acolher e confortar os sofredores; e o coração de Jesus, que ama sem julgar, sem maltratar e sem ser indiferente ao sofrimento alheio.

Então, lembremos sempre que a nossa família, o nosso ambiente de trabalho e de estudos, bem como um coração sofredor e que tem sede de amor: é terra de missão.

N. Giovani, BBH