sábado, 11 de outubro de 2014

Mês Missionário

As origens do discípulo-missionário
Neste mês, que a Igreja Católica volve o seu olhar para as missões, é preciso voltar as nossas origens missionárias, isto é, aos primeiros envios missionários feitos pelo próprio Jesus, e olharmos para as suas motivações e intenções ao enviar os discípulos. Para, assim, podermos compreender o que faz o coração do discípulo-missionário arder para anunciar o Reino de Deus. 
Encontramos algumas dessas evidências no Evangelho de Lucas: “Um pouco depois, o Senhor designou outros setenta e dois e os enviou à frente, de dois a dois, a todas as cidades e lugares onde pensava ir.” (Lc 10,1). Ele enviou os seus onde pensava ir, pois talvez não fosse passar por aquelas localidades, mas enviou-os para anunciar a boa nova do Reino de Deus. Devemos fazer esta pergunta: Onde Ele, hoje, pensa ou quer ir? Entretanto, não devemos controlar a resposta desse questionamento, direcionando-o para onde nós queremos que Ele vá! Jesus irá, realmente, onde se necessita do Reino de Deus.
Os discípulos são chamados a seguir o Senhor mais de perto para aprender, com os seus gestos, palavras e ações, serem testemunhas do amor do Pai àqueles que mais precisam. Porém não devem ficar eternamente em cima do monte Tabor, porque o batizado ao assumir sua vocação de discípulo-missionário deve descer até a planície e ser outro Cristo no mundo. Hoje, Jesus não tem pernas, nem braços e corações físicos. Portanto, neste mês das missões, convido você, leitor, a assumir sua vocação de ser: as pernas de Jesus, que levam o Evangelho a toda parte; os braços de Jesus, para abraçar, acolher e confortar os sofredores; e o coração de Jesus, que ama sem julgar, sem maltratar e sem ser indiferente ao sofrimento alheio.

Então, lembremos sempre que a nossa família, o nosso ambiente de trabalho e de estudos, bem como um coração sofredor e que tem sede de amor: é terra de missão.

N. Giovani, BBH

 

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