quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Reflexão de Lc 7, 31-35


Hoje tivemos a colaboração da jovem Cassiana Ferreira. Ela é postulante salesiana, reside em Porto Alegre com outras 3 jovens que se preparam para serem irmãs salesianas. Ela nos ajudou, hoje, escrevendo uma pequena reflexão sobre esta passagem do Evangelho. Agradecemos a Deus pela vida da jovem Cassiana e por todos os trabalhos que ela realiza em meio aos jovens.






Evangelho (Lucas 7,31-35)                                                       
São Januário

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus: “Com quem hei de comparar os homens desta geração? Com quem eles se parecem? São como crianças que se sentam nas praças, e se dirigem aos colegas, dizendo: ‘Tocamos flauta para vós e não dançastes; fizemos lamentações e não chorastes!’Pois veio João Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e vós dissestes: ‘Ele está com um demônio!’ Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e vós dizeis: ‘Ele é um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e dos pecadores!’ Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos”.
- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor


Para refletir:


O texto de Lucas chega a nós quase como um desabafo de Jesus. Interessante é que tamanha é sua indignação perante a realidade de seu tempo que não encontra para ela sequer comparação.  Usa, então, a figura da criança, a fim de dizer o quanto é imaturo o comportamento, especialmente das lideranças religiosas da época, que não só não se contentam com os enviados de Deus, mas também querem sempre encontrar desculpas para não assumir o compromisso apresentado por eles. Isso mesmo! Agem como crianças que, naturalmente, querem sempre ditar as regras do jogo: “se não é como eu quero, não brinco mais”.

E quantas vezes não chantageamos a Deus com nossas súplicas de que seja a nossa vontade?
Não será esta, portanto, uma atitude prepotente de querer fazer de Deus à nossa imagem e semelhança, conforme nossos caprichos e necessidades?
Portanto, no final do texto, nos vem a interpelação de agirmos como verdadeiros filhos de Deus, reconhecendo e acolhendo sua Sabedoria! Sabedoria esta manifestada no anuncio profético de João Batista, em sua radicalidade de vida que ainda hoje se repete em diversas vidas feitas totalmente profecia, e que muitas vezes são vistas como fanáticas. 

Sabedoria que, em Jesus, se faz gente, destrói paradigmas, renova, liberta, transforma. É, enfim, novidade vibrante, Boa Nova vital, tantas vezes por nos não entendida.
Peçamos a Deus que sejamos autênticos filhos da Sabedoria, acolhendo o compromisso de Seguir Jesus Cristo concreta e verdadeiramente, entendendo que Ele não é apenas uma ideia, mas uma Pessoa que nos ama e nos propõe uma adesão ao Projeto profético do Reino de seu Pai.


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