O mundo passa por uma fase em que a mudança é algo comum. Cada dia mais se encontram na sociedade novas tecnologias, novas tendências, novas culturas, novas maneiras de viver.
Nesse contexto encontramos a vida religiosa, algo considerado antiquado e “careta” segundo a nova perspectiva social. É incompreensível um modo de viver que despreza o poder, o ter e o “ser” mais que os outros.
Toda essa realidade social leva muitas pessoas a perceber na Vida Religiosa uma crise que realmente acontece. É notável a todas as congregações a diminuição de vocacionados(as), porém o olhar não pode limitar-se somente a crise, mas sim a renovação pela qual também passa esse modelo de vida.
Após o Concílio Vaticano II todas as congregações e institutos foram convidadas a reverem suas constituições, regulamentos e estatutos. Essa reforma deu uma nova configuração a elas, e abriu muito o horizonte carismático de cada uma. Por esse motivo alguns religiosos tiveram dificuldades em compreender a nova realidade que existe.
Hoje, após algumas décadas depois do Concílio, de uma vez por todas as congregações entendem melhor aquilo que devem realizar como carisma na vida da igreja e da sociedade, e os religiosos tem feito um movimento de retorno às fontes. Primeiramente retornar a Cristo que é centro da vida religiosa, com isso existe também o retorno aos pobres, quebram-se as estruturas, as seguranças e retorna-se aquilo que é essencial, que é o seguimento de Cristo através da vivencia radical do batismo que se dá na profissão religiosa.
Viver como religioso é continuar a viver a missão de Cristo que se encarnou e se deu por nós. É ser participante de maneira radical da salvação da humanidade, é contribuir com o plano de Deus.
Estejamos atentos ao convite de Jesus que nos diz: “Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois vem, e segue-me.”(Mt 19,21). Responder ao chamado de Deus não é fácil, mas é um caminho que garante a felicidade verdadeira que vem do alto.
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