Aos
leitores que nos acompanham, propomos esta reflexão sobre esta realidade
próximo\distante de nós, aproveitando do convite que o santo padre nos fez na
abertura do ano da fé de valorizar os documentos do Concílio Vat. II (50 anos)
e o catecismo da igreja católica (que completa 20 anos).
O que se faz necessário ter diante dos olhos
para iniciar essa rápida observância, é criar e conservar em nós o espírito que
nos ensina o próprio Cristo:
“Eu sou a videira e vós os ramos”; e Paulo nos
adverte “Cristo cabeça e vós membros de um único corpo”. Assim o espírito de
Cristo é comunicado a toda a igreja, e todos os nossos bens se torna unicamente
um bem comum. (já nos conduz a vertente que os santos e nós ocupamos uma única
realidade)
e continuamos:
Nossa comunhão com os santos tem dois significados
interligados; Comunhão nas coisas santas e comunhão entre pessoas santas.
Isso inclui ter em mente a citação que nos
aponta o parágrafo 273 do Documento de Aparecida:
“Suas vidas são lugares
privilegiados de encontro com Jesus Cristo. Seu testemunho se mantem vigente e
seus ensinamentos inspiram o ser e ação das comunidades Cristãs”.
Na comunhão de bens espirituais, comungamos
da mesma fé, em quem estes nossos amigos,
também depositaram sua confiança.
E norteando este nosso caminhar, também
nos une os sacramentos fazendo especial aceno ao batismo (fonte e porta por
onde se entra na igreja). Se estamos
unidos e o estamos verdadeiramente, concluímos que até a caridade que fazemos
irradia em beneficio de todos.
E
o inverso, como fica?
Diz o cân. 956 do CIC- “Pelo fato de os habitantes do céu estarem mais unidos intimamente com Cristo,
consolidam com mais firmeza toda a santidade da igreja...por sua intercessão,
apresentando seus méritos, e pela fraterna solicitude deles, nossa fraqueza
recebe o mais valioso auxílio”. E
complementa o 957- “Assim como a comunhão
entre Cristãos da terra nos aproxima de Cristo, da mesma forma o consórcio com
os santos nos une a Cristo, do qual como de sua fonte e cabeça, promana toda a
graça e vida do próprio povo de Deus...”.
É nessa mesma realidade que
adentra nossos irmãos falecidos, que participam desta mesma comunhão. Nossa
oração, não somente implora o perdão de seus pecados (2 Mc 12,46) mas torna-se
eficaz a intercessão deles por nós.
Resta-nos
entoar como o povo esta verdade
teológica:
“Somos um povo que
alegre vai, marchando dia a dia ao encontro do Pai. Aqui reunidos, nós
participamos, desta igreja santa que para o céu vai caminhando”.
Fonte:
Catecismo da Igreja Católica
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