segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Comunhão dos Santos; O que é?


Aos leitores que nos acompanham, propomos esta reflexão sobre esta realidade próximo\distante de nós, aproveitando do convite que o santo padre nos fez na abertura do ano da fé de valorizar os documentos do Concílio Vat. II (50 anos) e o catecismo da igreja católica (que completa 20 anos).

  O que se faz necessário ter diante dos olhos para iniciar essa rápida observância, é criar e conservar em nós o espírito que nos ensina o próprio Cristo: 

“Eu sou a videira e vós os ramos”; e Paulo nos adverte “Cristo cabeça e vós membros de um único corpo”. Assim o espírito de Cristo é comunicado a toda a igreja, e todos os nossos bens se torna unicamente um bem comum. (já nos conduz a vertente que os santos e nós ocupamos uma única realidade)
e continuamos: 

Nossa comunhão com os santos tem dois significados interligados; Comunhão nas coisas santas e comunhão entre pessoas santas.

  Isso inclui ter em mente a citação que nos aponta o parágrafo 273 do Documento de Aparecida:
“Suas vidas são lugares privilegiados de encontro com Jesus Cristo. Seu testemunho se mantem vigente e seus ensinamentos inspiram o ser e ação das comunidades Cristãs”.

Na comunhão de bens espirituais, comungamos da mesma fé, em quem estes nossos amigos,  também depositaram sua confiança.

 E norteando este nosso caminhar, também nos une os sacramentos fazendo especial aceno ao batismo (fonte e porta por onde se entra na igreja).    Se estamos unidos e o estamos verdadeiramente, concluímos que até a caridade que fazemos irradia em beneficio de todos.

E o inverso, como fica?

  Diz o cân. 956 do CIC- “Pelo fato de os habitantes do céu estarem mais unidos intimamente com Cristo, consolidam com mais firmeza toda a santidade da igreja...por sua intercessão, apresentando seus méritos, e pela fraterna solicitude deles, nossa fraqueza recebe o mais valioso auxílio”. E complementa o 957- “Assim como a comunhão entre Cristãos da terra nos aproxima de Cristo, da mesma forma o consórcio com os santos nos une a Cristo, do qual como de sua fonte e cabeça, promana toda a graça e vida do próprio povo de Deus...”

É nessa mesma realidade que adentra nossos irmãos falecidos, que participam desta mesma comunhão. Nossa oração, não somente implora o perdão de seus pecados (2 Mc 12,46) mas torna-se eficaz a intercessão deles por nós.

 Resta-nos entoar como o povo esta verdade teológica:

“Somos um povo que alegre vai, marchando dia a dia ao encontro do Pai. Aqui reunidos, nós participamos, desta igreja santa que para o céu vai caminhando”.



Fonte: Catecismo da Igreja Católica

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